Ordem desmerecendo confusão
fases abruptas de frases ignotas
individualizando a rebeldia
de um emaranhado de cafajestes
desmemoriados em seus requintes
mais aloucados em seus disquetes
é momento de arrumar as gavetas
e separar as flores do jardim
de colocar nas brisas o meio
que irá solidificar o fim
não deixar pra amanhã
o que se pode fazer hoje
e aloirar as encostas do sol
antes que fagulhas da esperança
se tornem pó
lágrimas nunca molham o arco-íris
simplesmente colorem a água
trazendo resquícios de cor para chuva
e acalmando as tempestades
ordem desmerecendo bagunça
ouça o que os meninos dizem
que no colo do jovem calmo
nunca haverá cólicas de maldade
mas sabedoria e maturidade
em órbitas cintilantes